domingo, 28 de março de 2010

LOST - S06E09

Fico impressionado com a capacidade que Lost tem de estragar um episodio ÓTIMO com a cena mais clichê e cafona DA HISTÓRIA bem no finalzinho.


Tudo corria bem até os 5 minutos finais.

Um episódio bem estruturado que nos fez matar a saudade do tal do flashback que há tempo a gente não via.

Curti bastante a cena do Richard preso no Black Rock; se esticando todo pra tentar tomar água, balançando a tábua pra tentar tirar um prego do chão; e depois perdendo o prego por causa de um javali... Enfim, poderia ter sido um dos melhores episodio de Lost. Mas não foi. Não pra mim. Porque simplesmente NÃO ACEITO mais essa cena onde um defunto volta para se comunicar com a pessoa amada através de um terceiro.

Tem coisa mais previsível? Quando o defunto aparece em cena é aquela coisa quebra-clima. Porque você JÁ SABE TUDO o que vai acontecer. Já sabe que o interlocutor vai ficar descrente com a história do locutor quando ele falar que a pessoa (agora fantasma) está ali do lado, sabe que aí então o locutor (agora como porta-voz) vai repetir algo que só o fantasma sabia sobre o interlocutor. Aí o interlocutor acredita, olha pro nada e começa a chorar. Então a aparição passa a mão no rosto do interlocutor e a cena mais baranga de todos os tempos está pronta.

Ok, essa cena foi bonitinha em 1990 com o Patrick Swayze e a Demi Moore fazendo Sam e Molly, mas 20 anos e 467 plágios depois... Não respeito mais.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Dublagens de Glee

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(Não contem spoilers)

Vou dizer que eu gosto da série viu, acho as musicas muito bem escolhidas e tal... Então apesar dos diálogos toscos, dos péssimos atores e da demência do protagonista... acho a série bem simpática pro que se propõe.


Mas uma coisa que me incomoda bastante é essa dublagem.
Ok, a musica tem que ser gravada num estúdio porque não da pra gravar o audio em cena? Tá! Mas então não sintetizem a voz do povo cantando! Já não basta eu ter que ver gente pulando igual louco e cantando com uma voz tranqüila de estúdio, ainda botam uns efeitos na voz?
Nos primeiros episódios tem uma cena que a Rachel começa a cantar e rola um eco todo produzido. Aaah não né, não da!

E só pra constar, acabar TODAS as coreografias levantando a mão e depois abaixando a cabeça é MEIO cafona viu.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Julie & Julia




Cara, essa Meryl Streep é muito boa! Leva o filme nas costas... um filme leve, super engraçadnho, um tema ótimo: sabe aqueles que você entra no cinema achando que vai ser UMA BOSTA e no fim fica grato porque viu? Então... Recomendo demais, mas:

Vi e não gostei:

O filme poderia ter acabado com uma hora e meia? Poderia! Ele durou mais que DUAS HORAS? Durou... só isso já me deixa um cadin irritada, mas ai MEU DEUS, essa modinha das atrizes hoje em dia não cortarem o cabelo e ficarem com umas piruquinhas a lá Jack em Lost acabam comigo, gente! Porque no meio de uma cena crucial do filme em que a Amy Adams recebe um tal telefonema, eu simplesmente parei de ouvir e fiquei reparando o quão descarada era a peruquinha que ela tava:




Ai, olha isso?? Vamo ter comprometimento com a carreira e dar uma de Carolina Dieckeman e raspar ou cortar essa bagaça? Lanço aqui a campanha: PERUQUINHA NÃO! Pelo bem do meu entendimento dos filmes...





I love you, man

Quase duas horas de filme e eu tô esperando a graça até agora... cadê? O Paul Rudd fazendo aquele mesmo papel de sempre de meio timido cômico e o cara de How I Met Your Mother de amigão diferentão que o salva da monotonia e...? Piada de sexo ruim pra lá, vomito pra cá, uma storyline super óbvia e um final mais ainda!
Não curto muito essa "nova geração do humor" não... tipo Seth Rogen, sabe? É engraçado, você chega a dar aquele sorrizinho de canto de rosto, mas para aí e você fica com cara de "Q?" o filme todo e tal.
Não teve uma parte que eu realmente gostei desse filme, então é isso! Demorei pra ver, mas tô aqui pra dizer que se alguém ainda não viu e queira dar uma chance, não dê, porque ele é repleto de piadinhas a lá bancada do CQC: óbvias e totalmente sem graças!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Flash Forward - S01E10

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Porque o que fode ainda mais com a série são eles tentando por EMOÇÃO no final de toda cena, lotando daqueles diálogos extremamente previsíveis e cafonas que faz a série virar um joguinho-do-adivinha.
Ou vai dizer que você não assiste dizendo pra si mesmo “Alá, vai abraçar!”, “Alá, vai perguntar o que ela viu!”, “alá, vai rolar um climão e a penny vai dizer que tem que ir”??? ZzZZzZZz.

(essa mulher acabou de ganhar um Emmy e foi fazer flash forward??? Não, não pooodee =/ )

Vamos ao episodio...
O pai do autista anuncia que matou todo mundo porque estava brincando de acelerar partículas. Rola todo aquele alvoroço da louca dando uns tiros e tal, nisso o Loyd (é esse no nome do cara?) vai pros bastidores brigar com o Charlie e depois some ATÉ do FBI.
Pensar em manter sob custodia para interrogar o cara que confessou ter matado a galerE ninguém pensou né? Mas ainda bem que o elenco é pequeno e a sapatão foi tratada justamente pela penny no Hospital de LA que comentou sobre o cara que eles estavam procurando. Pronto, achou. Porque se não fosse isso... heim? Porque o FBI consegue fotos de satélite de 1991 do deserto da Somália (deserto alias facilmente reconhecível pelo seu solo... er... arenoso), mas não pode invadir o sistema do hospital pra pegar tipo o telefone do cara procurado??? Ok.

E o que que foi aquilo do Japa e o Shakespeare procurando a mulher perto de lugares que vendem cigarro em Hong Kong porque os peritos em áudio descobriram que a mulher tinha voz de fumante??? OI, RELEVÂNCIA, CADE????? Afinal de contas qual fumante não procura um emprego ou um lugar pra morar próximo de onde vende cigarros né? Simplificar a vida é tudo.
Não, não vou comentar sobra a cena no restaurante que até o Shakespeare se referiu como “clichê de filme de ação”.

E deixa eu falar que NÃO AGUENTO MAIS esse médico falando de flash forward, perguntando “what did you see?” pra todo mundo e procurando por essa japa maldita!

Falando em japa, a mulher do japa descobre que sua propaganda de absorvente (aka visão do suposto-casamento-perfeito) era na verdade a “missa de sétimo dia” do marido. O NO! Novamente vemos que não se da pra mudar o futuro.
Mal posso esperar pela cena onde o cara que se matou pulando do prédio ressuscita na maior vibe Jason. Porque né... não sei se tão se lembrando disso, mas o futuro meio que JÁ FOI mudado e tal.

Pra mim a única coisa legal do episodio foi descobrir que o velho sinistro que ta sempre jogando xadrez com um rosário na mão e tem computadores dentro d’agua agora ta com a terrorista em Hong Kong. Ta, nem foi legal.

Opa, esqueci de comentar que pra quem não queria nem cruzar com o cara no corredor a penny até que ta beeem animadinha viu. Ta toda se querendo.
Alias super fofa a historinha do universo paralelo, não? ããã... NÃO.

Enfim, pra mim o maior mistério que o episodio deixou foi se a menina sem perna continua bebendo ou não.

Eu ainda acho que esse roteirista andou pegando umas dicas de como fazer série com o Tim Kring.

Minhas considerações finais:
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1387768-5603,00-ACELERADOR+QUE+VAI+TENTAR+RECONSTITUIR+CRIACAO+DO+UNIVERSO+VOLTA+A+FUNCIONA.html
Evitem sair de casa e/ou manusear objetos pontiagudos.

domingo, 29 de novembro de 2009

Austrália

Ontem eu finalmente vi o filme "Australia" e dei GRAÇAS A DEUS de não ter gastado um centavo pra ir ao cine.
MEU DEUS DO CÉU, duas horas e meia de pura balela...
Primeiro que o assunto é SUPER CATIVANTE NÉ? Uma inglesa que vai morar na Austrália, fica viúva, conhece um Vaqueiro bombando ( nem a belezura do Hugh Jackman salva o filme, aí vc já tem noção da merda), de início não se dão muito bem e....zzzzzzzzzzzzzz . Aí pra tentar amolecer nosso coração, colocam um guri sem mãe e.. COM PODERES MÁGICOS. Ah tá, agora sim fui cativada hein? NOT.
Nããão e a cena que um vaqueiro amiguinho do guri morre pisoteado por uma manada desgovernada? Alôô isso só funcionou em O REI LEÃO, beijos.
O filme é tão previsível, tão grande, tão cheio de NÃO INFORMAÇÕES que eu nem sei como eu tô aqui me dando ao luxo de escrever sobre. Sabe a preguiça em forma de filme? Pois é.
Gente, fora que a cara LOTADA de botox da Nicole Kidman meio que impossibilita ela de ter reações como choro, raiva e alegria né? Aí vc fica naquelas: "ela tá rindo que a mãe do guri morreu?" .
Não dá, não dá messsmo. Vi e não gostei com razão.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

V (Visitors) - S01E04

Olha, V é legal e tal, né? Muito mais bem feita que Flash Forward (tudo bem que até Alma Gêmea tá mais legal que Flash Forward. A Serena vai morrer???????), tem várias tramas legais e esse episódio foi bom, mesmo nível dos outros.

O negão (não me prende PF) é legal, e sério, to torcendo do fundo do meu coração pra nascer um bicho verde da mulher dele. E ah, o padre super homem não vai morrer, podem relaxar. Acho que, pela primeira vez, achei realmente legal a parte dos ANTI-VISITORS. E olha que nem me importei com a agente do FBI andando por aí sem ter que ir pro serviço. Tipo, BATEU CARTÃO na entrada e foi embora? Tá certo.




Eu continuo torcendo pro plano da Anna com o filho da Juliet-do-Lost ser uma BOYBAND ALIENÍGENA, porque esse muleque é absurdamente insuportável. Se bem que eu achei legal a CONEXÃO entre a mulher do nosso amigo negão e o menininho emo.

Duas coisinhas meio absurdas? Tipo, os Vs tem milhões de naves pelo universo (que finalzinho tosco, hein?), os uniformes tem câmeras (???) mas não tem uma câmera DENTRO DA NAVE pra ver o nosso alien topetudo ajudando os revoltados? Tipo, era o CENTRO MÉDICO. Meio que... devia ter uma câmera, não? Só sugerindo.

A segunda é que aquela REZA da Anna foi meio paia, né não? Muito muito tosca. Achei que ela ia tomar um banho aromatizado e ela começa a REZAR?????? E os aliens começam a OLHAR PRA CIMA???????? Ok.

Ah, lembrando, aquele amiguinho da Anna só serve pra fazer cara de mau né? Tipo, trepou com a Anna num dia de fossa, teve a loirinha, e colocaram ele lá aleatoriamente como LÍDER. É tipo um ZANGÃO e a ABELHA RAINHA. Já já ele morre.